2007/10/27

Como compensar seus pontos fracos

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Num ambiente de alta pressão por resultados, em que as críticas surgem com freqüência, pode parecer natural apontar pontos fracos nos outros. Muitas vezes, porém, eles escondem apenas preconceitos. Mas quando as observações são apropriadas, devem ser recebidas como um saudável feedback, uma contribuição para seu desenvolvimento. Para tirar proveito delas é importante não se deixar levar pela emoção, particularmente pela raiva.

Se não separamos os aspectos pessoais dos profissionais, podemos tomar opiniões ou orientações como se fossem meras broncas, movidas por antipatia. E não é raro confundir as coisas. Quando alguém nos diz que podemos fazer algo melhor, é comum partirmos para a defesa ou rebater, ao invés de ponderar se não é mesmo hora de mudar.

Foi criticado? Mantenha a tranqüilidade. Tente analisar a situação com imparcialidade, como se estivesse vendo o cenário à distância. É um exercício difícil, mas você pode descobrir que certos problemas vêm se repetindo na sua vida e buscar resolver as causas.

Não estar aberto a críticas pode levar a anos de atraso no crescimento profissional. Encarar seus pontos fracos não é se conformar com eles, mas mapear aquilo que você não faz tão bem ou que não gosta de fazer. E, como todos sabem, o que não fazemos com paixão não é bem feito.

Em uma entrevista de emprego ou numa avaliação, mais importante do que reconhecer suas dificuldades é mostrar como você as compensa. Eu, por exemplo, tive de contornar um ponto fraco, que era escrever. Como tenho facilidade em falar, resolvi registrar minhas idéias em um gravador e, então, ordená-las no papel.

Não aceite rótulos negativos. Transforme em vantagens as suas características. Se você é introvertido, por exemplo, mostre que isso lhe torna mais concentrado, focado no trabalho, com um perfil ideal para funções que exigem reflexão.

Muitos recém-formados, que estão procurando o primeiro emprego, sofrem para expor seu talento em uma disputa que é mais acirrada que o vestibular. Em meio a milhares de candidatos, terá mais chances aquele que for diferente. Mas quem não sabe qual é o seu diferencial pode perguntar aos amigos: “No que você acha que eu sou muito bom?” Mesmo que eles te vejam como um ótimo organizador festas, isso já é uma competência. Aliada à sua formação universitária, ela mostrará o quanto tem a contribuir para a empresa. É ponto para você!

autora: Vicky Bloch
fonte: Empregos

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